Orgulho. Positivo? Negativo?
- hvcalbino
- 24 de fev. de 2022
- 2 min de leitura
Podemos pensar o orgulho de duas formas diferentes, formas essas que foram construídas e reforçadas ao longo de nossa história evolutiva e ainda hoje são reproduzidas.
A primeira forma seria o orgulho que pode ser chamado de positivo, pois nos remete a conquista de algo muito importante que nos faz sentir bem conosco mesmo ou ficar feliz pela conquista de um ente querido. Quem nunca escutou a frase: "que orgulho de você". Esse tipo de orgulho gera sentimentos de admiração e afeto. A pessoa alvo desse orgulho se sente reconhecida pelos esforços que empreendeu para alcançar a conquista e mais, se sente empenhado em lutar por novas conquistas, pois sabe que tem pessoas torcendo por seu sucesso.
No que diz respeito ao segundo angulo do orgulho, seria uma atitude bem negativa perante a vida e as pessoas que fazem parte dela. Esse tipo de orgulho nos remete a soberba e arrogância, a se colocar acima de tudo e todos nas situações da vida. Qual pessoa quer conviver com alguém que NUNCA ERRA? Que sempre ESTÁ COM A RAZÃO? Que não PEDE DESCULPAS?
O orgulho pode atrapalhar muito qualquer tipo de relacionamento, minando o afeto verdadeiro que existe. COMO CONTROLAR ESSE ORGULHO NEGATIVO? A pessoa pode começar a prestar mais atenção em suas próprias emoções e sentimentos, pode observar como está o equilíbrio no seu sentir, pensar e agir. Dessa forma, ela se reconecta com sua verdadeira essência, tornando-se uma pessoa mais autêntica.
Sabemos que não é fácil olhar para dentro de nós mesmos e descobrir as razões para termos escolhido esse modo de ser ao longo da vida. Aceitar-nos como somos e compreender que mudar nossas atitudes perante acontecimentos que ocasionam dor pode ser difícil no inicio, mais com o passar do tempo, fica mais fácil, mais natural.
Não caia naquele discurso que não consegue mudar, que é velho demais para isso. Todos os dias é tempo de fazer novas escolhas, de encontrar novas formas de viver, novas formas de amar, de se amar...
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